Pesquisa aponta que jovens cometeriam estupro se não houvesse consequências


Que o machismo é da cultura e muitas vezes se manifesta sem percebermos, já é de conhecimento, porém, sempre há algumas pesquisas que realmente assustam e nos fazem pensar: Quem que mundo vivemos? Pois é... essa notícia é uma delas.

Desenvolvida pela professora desenvolvida pela professora Sarah Edwards, da Universidade de Dakota do Norte, a pesquisa reúne 86 estudantes estadunidenses que responderam várias perguntas diferentes. Os alunos foram convidados a autodenunciar a probabilidade de se envolverem em algum tipo de conduta sexual - como forçar uma mulher a fazer algo que não quer e até mesmo o estupro -, "se ninguém jamais souber e não houver nenhuma consequência".

A pesquisa chegou na porcentagem de 31,7% dos jovens forçariam sim uma mulher a uma relação sexual se não houvesse consequências, muitos nem chamariam isso de estupro. 13,6% dos jovens foram mais longe, afirmando que estuprariam uma mulher.

Emma Sulkowicz, aluna da Columbia, prometeu levar um colchão em torno do campus até que o homem que a estuprou deixe a escola

Os pesquisadores também fizeram perguntas para avaliar os níveis de “hipermasculinidade” dos participantes, como se eles viam perigo como algo “excitante” e se consideravam a violência “máscula”. Os pesquisadores fizeram essas perguntas para determinar a “contribuição de atitudes sexuais insensíveis na probabilidade de cometer agressão sexual”. (buzzfeed.com)


Por fim, os pesquisadores apontaram que estereotipar o comportamento de um estuprador é um erro e leva a programas de educação e prevenção à violência contra mulher menos eficazes. 

O estudo foi feito nos EUA, mas creio que o seu conceito possa ser bem aplicado ao Brasil após diversos casos de violência sexual em universidades daqui. A única variável seria a porcentagem de homens consentindo com o estupro. (praza.com.br)

Outras fontes: <olhardireto.com.br>

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